domingo, 16 de janeiro de 2011

Nasci pelado, careca e sem dentes, portanto estou no lucro...

Currículo Sucinto


Eduardo Tavares, natural de Porto Alegre (RS), é fotógrafo profissional desde 1979. Graduou-se em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1982. Na mesma instituição foi professor do curso de Comunicação Social, de 1992 a 1998. Trabalhou, em Porto Alegre, na COOJORNAL, na sucursal do jornal O Globo, na sucursal da Bloch Editores (revistas Manchete, Fatos e Fotos, Geográfica Universal), no jornal Correio do Povo e no jornal Diário do Sul. Em Brasília, trabalhou na sucursal da Editora Abril, fotografando para as revistas Veja e Exame. Em São Paulo, foi editor de fotografia da revista de bordo da TRANSBRASIL. Em 1992, em Porto Alegre, criou a Lumen Comunicação, uma agência fotográfica e banco de imagens, com cerca de 100.000 fotos do Brasil e exterior, de sua autoria. Foi professor de Fotojornalismo no Curso de Jornalismo da UNISINOS, nos anos de 2003 e 2004.
Dentre as reportagens internacionais, publicou fotos sobre Veneza na revista Geográfica Universal. Para a revista Manchete fez matéria sobre a Festa do Sol, em Cuzco, no Perú. Na mesma revista publicou matéria sobre os ex-combatentes argentinos na Guerra das Malvinas. Para o COOJORNAL fez matéria sobre Cuba. Para o jornal Indicador Rural, fez a cobertura da Feira Agropecuária de Palermo, em Buenos Aires. Para as revistas Transbrasil e Ícaro fez matérias sobre Portugal. Sobre as reduções jesuíticos-guaranis da América do Sul publicou ensaios fotográficos no Jornal do Comércio (Porto Alegre), na revista House (Porto Alegre), na revista Mares do Sul(Florianópolis) e revista Zero Km (Editora Globo, São Paulo). Na revista Galileu (Editora Globo), publicou matéria sobre a Patagônia, na Argentina. Para a Folha de São Paulo e revista Viaje Bem, da VASP, fez matérias sobre a Exposição Mundial de Lisboa (1998) e a região de Kansai, no Japão.
Ganhou vários prêmios nacionais e internacionais de fotografia. Em 1979, foi premiado no concurso El Niño y la Estructura, promovido pela Fundacion Teresa Carreño, da Venezuela. Em 1984, foi selecionado para a exposição La Jeunesse Dans les Années 80, promovido pela UNESCO, na França. Em 1989, foi selecionado para o 49th International  Photographic Salon Exhibition, promovido pelas Associações de Fotografia, no Japão. Em 1990, foi vencedor do Prêmio Fotoforum, promovido pela Féderation Internationale de L’art Photographique, na Checoeslováquia. Em 1993, recebeu menção honrosa no Concurso Mundial UNESCO/ACCU de Fotografia, no Japão. Em 1986 e 1989, recebeu menção honrosa no Nikon Photo Contest International e, em 1992 conquistou o segundo lugar, categoria cor, no mesmo concurso.
Participou de várias exposições coletivas e apresentou outras individuais. A primeira foi Quarup, em 1986, sobre o ritual indígena do Xingu. Em 1989, apresentou O Cometa Halley no Brasil, sobre a frustração sócio-político da Nova República. Viagens Brasileiras, em 1991, mostrou fotografias de matérias publicadas na revista Transbrasil. Em 1993, Faxinante, com retratos de empregadas domésticas. Também em 1993, Paisagens do Brasil, com imagens dos locais mais turísticos do país. Casa de Luz, em 1994, expôs um ensaio fotográfico sobre as nuances da luz, realizado no Farol de Santa Marta (SC). Verde Amarelo, Resgatando a Cidadania, um ensaio sobre a bandeira e a cidadania, foi também em 1994. No ano seguinte realizou duas exposições: Patagônia, Viagem ao Fim do Mundo, sobre a região mais austral do continente, e As Missões Jesuítico-Guaranis da América do Sul, mostrando as ruínas humanas e arquitetônicas desse período histórico, além de Faróis da Pátria, uma coletânea de faróis da costa brasileira.
Na área editorial, produziu as fotografias dos livros A Magia do Papel, A Magia das Árvores e A Magia das Águas para a empresa Riocell. Em 1997, lançou o livro Rio Grande do Sul - Cenas e Paisagens, através da Editora Sulina e ilustrou o livro Terra da Gente, do Ceape/Sebrae-RS Neste mesmo ano, o ensaio fotográfico Verde Amarelo, Resgatando a Cidadania foi escolhido pelo Banco do Brasil para ilustrar o Relatório Anual e o Balanço Social da instituição, premiado pela ABERJE como o melhor relatório administrativo do Brasil de 1997.Em 1998 lançou o cd rom Portfolio Brasil, com 800 fotografias de todo o país e fez as fotografias do projeto Paraísos, dez fascículos encartados na Gazeta Mercantil. Em 1999, junto com a Unisinos, publicou o livro Missões Jesuítico-Guaranis, vencedor do Prêmio ABERJE, região Sul, Gran Prix do Salão de Comunicação Gráfica Promocional – RS e Prêmio Açorianos de Literatura. Em 2002 lançou o livro Assim é Porto Alegre com a Editora Artes e Ofícios. Em 2008 editou e ilustrou o livro Aparados da Serra, na trilha do Padre Rambo e fez as fotografias para o livro Caminhos do Brasil Rural, publicado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Em co-autoria ilustrou os livros A História Econômica do Rio Grande do Sul, Minha Porto Alegre, Banhado do Taim, Brazil, Heritage Sites, Brasil- 22 de Abril de 1999, Patrimônio Mundial no Brasil (UNESCO) e Palácio Pamphili (Roma).

Contato:
Rua Jorge Porto, 295 – CEP 91760-100
Fones: 51- 32485578 e 99661596
site: www.e-tavares.com.br

BRIEF CURRICULUM

         Eduardo Tavares was born in Porto Alegre, RS. He is a photographer and professor of the disciplines of photography of the School of Communication of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). Professional photographer since 1979, he graduated in Journalism by UFRGS in 1982. He worked in Porto Alegre for COOJORNAL (newspaper of the Cooperative of Journalists), for the branch offices of the newspaper O GLOBO, and BLOCH publishing company (MANCHETE, FATOS E FOTOS, GEOGRÁFICA UNIVERSAL magazines), for CORREIO DO POVO and DIARIO DO SUL newspapers. In Brasília, he worked for the branch office of ABRIL publishing company, in the magazines VEJA and EXAME. In São Paulo, he worked as photography editor of the magazine of TRANSBRASIL air company. In 1992, he created, in Porto Alegre, a photographic agency and image bank, with about 60,000 slides taken by him about Brazil.
         Among international articles, he published photos on Venice in the magazine GEOGRÁFICA UNIVERSAL. For the magazine MANCHETE, he made photos about the Sun Festival, in Cuzco, Peru. In the same magazine, he published an article about Argentinean soldiers who fought in the Malvinas War. For COOJORNAL, he published an article about Cuba. For the magazine INDICADOR RURAL, he covered the Agricultural Fair of Palermo, in Buenos Aires. For the magazines TRANSBRASIL and ÍCARO, he published articles about Portugal. He published photographic essays on the Guarani-Jesuit missions of South America in JORNAL DO COMÉRCIO, newspaper from Porto Alegre, in the magazine HOUSE, from Porto Alegre, in the magazine MARES DO SUL, from Florianópolis, and in the magazine ZERO KM (Globo publishing company, from São Paulo).
         He was awarded several national and international prizes of photography. In 1979, he was awarded in the competition “EL NIÑO Y LA ESTRUCTURA”, promoted by FUNDACIÓN TERESA CARREÑO fro Venezuela. In 1984, he was selected for the exhibition “LA JEUNESSE DANS LES ANNEÉS 80”, promoted by UNESCO, in France. In 1989, he was selected for the “49th INTERNATIONAL PHOTOGRAPHIC SALON EXHIBITION” promoted by PHOTOGRAPHIC ASSOCIATIONS, in Japan. In 1990, he won FOTOFORUM prize, promoted by FÉDERATION INTERNATIONALE DE L’ART PHOTOGRAPHIQUE, in Czechoslovakia. In 1993, he was awarded an honorable mention in the WORLD PHOTGRAPHIC CONTEST OF UNESCO/ACCU, in Japan. In 1986 and 1989, he was also awarded with honorable mentions in NIKON PHOTO CONTEST NTERNATIONAL, and in 1992, he was awarded the second place in color category in the same contest.
         He participated in several collective exhibitions, and presented some individually. The first was QUARUP, in 1986, about Indian rituals of the Xingu region. In 1989, he presented COMET HALLEY IN BRAZIL, about social and political frustration of the “New Republic” period in Brazil. In 1991, BRAZILIAN VOYAGES showed photos of articles published in TRANSBRASIL magazine. In 1993, FAXINANTE, with portraits of domestic labor. Also in 1993, BRAZILIAN LANDSCAPES, with photos of Brazilian tourist sites. HOUSE OF LIGHT, in 1994, showed a photographic assay on light shades of Santa Marta lighthouse, in the state of Santa Catarina. YELLOW AND GREEN, REGAINING CITIZENSHIP, an assay on the flag and citizenship, also in 1994. In 1995, he made two exhibitions: PATAGON, VOYAGE TO THE END OF THE WORLD, about the southern
region of South America, and THE JESUITIC-GUARANI MISSIONS OF SOUTH AMERICA, showing human and architectural ruins of this historical period.
         In publishing, he produced the photographs of the books THE MAGIC OF PAPER, THE MAGIC OF THE TREES, and THE MAGIC OF THE WATERS.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aparados da Serra, Herança preservada

APARADOS DA SERRA, HERANÇA PRESERVADA

Minha paixão pelos Aparados da Serra precede à paixão pela fotografia. Comecei a 
descobrir as belezas da região em 1973 quando ainda era possível acampar no parque e fazer qualquer trilha, inclusive a travessia dos cânions. Em 1982, junto com o escritor Eduardo Bueno, atravessamos, durante três dias, o cânion do Itaimbezinho, na produção de uma reportagem. Saímos de lá extasiados, um tanto selvagens, resultado da interação com aquele ambiente natural exótico e do isolamento total da espécie humana.
Muitos anos depois, deduzi que devia ser essa mesma sensação que o Padre Balduino Rambo sentia cada vez que se embrenhava naqueles paredões em busca de novas espécies de plantas para o seu herbário. Era comum descer sozinho, apenas de batina, impulsionado pela obsessão científica e quase hipnotizado pelo ambiente. Graças a Rambo e seu espírito visionário hoje podemos conhecer esse ecossistema in natura e muitas espécies da fauna e flora  foram salvas da extinção. Foi o pioneiro que lutou pela criação do Parque Aparados da Serra, trabalhando, inclusive, na sua demarcação.
Com o objetivo de resgatar para as novas gerações e, porque não dizer homenagear, esse dois monumentos naturais, Rambo e os Aparados, a Unisinos em parceria com a Copesul promoveram a edição do livro “Aparados da Serra, na trilha do Padre Rambo”, o qual tive o prazer de ilustrar fotograficamente.
As fotos deste ensaio fazem parte desse livro e foram obtidas ao longo de quase quatro décadas, em todas as estações, caminhando, cavalgando ou voando. Os Campos de Cima da Serra nos presenteiam com as paisagens mais inusitadas e soberbas do Rio Grande do Sul e atraem visitantes de todo o planeta.
Não foi à toa que Rambo, um dos maiores cientistas que o Brasil já gerou, declarou certa vez: “Se possuo uma pátria no mundo, ela está no planalto calmo e sereno, à sombra dos pinheirais”.

Eduardo Tavares




segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

CAUSOS PHAROLÍSTICOS




A Gaiola da Liberdade

Um belo dia fui visitar o Zezinho Marrão, pescador do Pharol. Estava de conversa fiada quando me chamou atenção a grande quantidade de passarinhos que tinha dentro de uma gaiola. Com surpresa descobri que a portinha estava escancarada e logo alertei meu amigo para que os bichinhos não fugissem. Ao que ele me respondeu: é assim mesmo Dudu, a gaiola tá sempre aberta. Eu ponho comida dentro para eles virem me visitar e eu ficar olhando essa beleza.

Um passito más

Dois amigos argentinos decidiram passar alguns dias no Pharol, antes do casamento de um deles. Um dia, depois de uma tempestade, o mar terrivelmente agitado, eles foram passear no costão do morro do farol e o amigo quis tirar uma foto do noivo, um último registro da solteirice. Como estava difícil enquadrar o corpo inteiro o amigo  foi pedindo para o outro dar um “passito más atrás”. O noivo chegou muito perto das ondas, uma enorme estourou sobre ele e o levou para sempre. O casamento foi cancelado.

Julgamento sumário

Início da década de oitenta. O magrão mochileiro, cabelos longos, chegou no Pharol e desbundou. Fumou um baseado, achou que estava no Paraíso, era o Adão, tirou a roupa e foi tomar banho nú na Prainha. Não demorou muito a alta magistratura pesqueira se reuniu, tirou o magrão do mar, encheu o pobre de porrada e o despachou para a balsa com o status de “persona non grata”. Adão tinha errado o endereço.

Último suspiro

Um belo dia, uma mulher chega esbaforida no Posto de Medicamentos. O marido tinha tido um treco e foi buscar o farmacêutico para ajudá-lo. O rapaz examinou o homem e constatou que ele não respirava. Alguém sugeriu que ele fizesse respiração boca-a-boca e, prontamente, ele respondeu: -Tás loco que eu vou beijar homem! A mulher ficou viúva.

sábado, 4 de dezembro de 2010

O PHAROL VIROU LIVRO



264 fotos emolduradas com textos apresentando este velhinho iluminado e a vida que o cerca: lindas praias, lagoas serenas, a história, a vila e seu povo, a pesca, o turismo, a ilha, o farol do inverno e do verão.

PRESENTES
As fotografias deste livro, tenho que confessar, não foram feitas por mim. Na verdade, elas me foram presenteadas. Eu apenas as guardei, colecionei com todo cuidado, como se fossem jóias herdadas.
Quem as fez, quem me presenteou? Não sei ao certo. A natureza, um Deus, a vida, a sorte, o espírito? Seria injustiça citar um ou outro. Acho que foi um trabalho de equipe. Eu só me lembro que os presentes apareciam a qualquer hora, em qualquer estação, em diferentes lugares. A única coisa comum neles era a presença de um farol. Quer fosse uma imagem de pedras, dunas ou relâmpagos, sempre tinha um farolzinho metido.
Eu apenas estava lá. De repente aparecia aquela imagem. Miraculosa, encantadora, sensibilizava tudo. Até os cristais de prata dos meus filmes e os censores digitais de minha cãmera. Eu virava menino, tudo ficava simples como uma brincadeira. A vida valia a pena, parecia pequena para tantos encantamentos. Quando despertava, olhava a coleção e mais uma imagem estava lá. Outro presente.
Agora, abro a caixa e mostro alguns dos presentes. São imagens cotidianas de um farol onipresente com nome de santa, a Marta. Fotografias simples, sem truques. Fragmentos da beleza que nos cerca todo dia. Basta colecionar.
                                                                                                      Eduardo Tavares

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

UM SHOW DE FORMATURA


            - Duzentos e cinqüenta e sete reais e sete centavos, este é o salário de um professor da UFRGS com contrato de vinte horas de trabalho- bradava no microfone, com o contracheque na mão, Carlos Gerbase, o paraninfo da turma da Comunicação na formatura de 1996. A seguir, anunciou, publicamente, a sua demissão. Podia ser uma cena de um filme seu, mas era a mais pura realidade que se apresentava à uma platéia que lotava o Salão de Atos da UFRGS no dia 12 de outubro de 1996.
             Foi apenas uma das cenas de uma formatura que entrou para a história da UFRGS. Turminha criativa aquela dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Relações Publicas. Não se preocupou muito com convite fresco, pompa e circunstância. Transformaram o que seria mais uma enfadonha, previsível e choraminguenta cerimônia de colação de grau num divertido espetáculo.
            Com formato de show televisivo, o ator Jorge André ancorava o espetáculo personificando Silvio Santos. Maravilhoso, não deixou a peteca cair, como costuma fazer o velho SS. Também, com o elenco e o script que dispunha, foi moleza. Na esteira do paraninfo houve manifestação contra o racismo na universidade e homenagem ao cantor Renato Russo, falecido na véspera. No quadro “Namoro na TV”, João Pedro e Simone, colegas de turma e apaixonados de longa data, anunciaram seu noivado. De fato e de direito.
            O show, digo, formatura, durou mais de três horas e o auditório permaneceu lotado, com uma platéia participativa que se deliciava com o espetáculo. Era criança soltando balão, vovó chorando de rir e pais estarrecidos com quadros como “Quer coisar comigo?”, “Strip-tease-virtual” e “Sorteio de tênis. O ápice aconteceu quando as lindas formandas brindaram o público com um concurso de dança da Macarena. A platéia só ficou um pouco desconcertada quando uma formanda foi cumprimentar um professor homenageado e ele tascou um beijão na boca da moça. Não sabiam que eram namorados (e estão casados até hoje).
            Obviamente, a coisa se tornou pública e notória e, no dia seguinte teve até nota no Informe Especial da Zero Hora. A reitora, ausente na cerimônia, imediatamente, baixou um decreto proibindo formaturas com formato semelhante. Se tivesse participado do show teria desopilado o fígado e ia acabar correndo prá galera. Não é mesmo, Lombardi?
            Eduardo Tavares (ex-professor...homenageado)

A CULPA É DO POSTE


Finalmente descobriram os culpados de tantas mortes no trânsito brasileiro. São postes que andam em alta velocidade, muretas bêbadas, buracos irresponsáveis, estradas com curvas traiçoeiras, camionetes arrogantes, drogas que atacam motoristas, telefones estúpidos. Alguns exemplos. Numa madrugada chuvosa uma garota habilitada a dirigir há poucos meses foi atingida por um poste que trafegava em alta velocidade. Seu pai  processou a prefeitura, responsável pelo poste. Outra noite, uma mureta, que ficou bebendo todas com o Laçador numa churrascaria, não conseguiu desviar de um Porsche que explodiu, provavelmente devido ao alto teor alcoólico da mureta. Em uma estrada com quatro pistas dois motociclistas foram traídos por uma curva que vinha a 190 km/h e acertaram uma viatura da Policia Rodoviária, matando os motociclistas e um policial. Uma enorme e arrogante camionete fez uma ultrapassagem em alta velocidade numa curva e atingiu um frágil carro popular matando o condutor, sua esposa e três crianças. O motorista da camionete nada sofreu. Um caminhoneiro precisava entregar uma carga e foi drogado pelo dono do caminhão para poder dirigir 3 dias, sem parar. Adormeceu e acertou um ônibus matando 28 pessoas. Dona Michelli trafegava tranqüila na sua camionete BMW blindada, com vidro fumê, quando foi atacada por seu telefone celular. Era Marilda, sua empregada, que não encontrava suas calcinhas sujas. “Marilda, estão na porta da direita, direeeita!!. Na ênfase, Dona Michelli, loura oxigenada, virou a direção bruscamente para a direita, subiu na calçada e passou por cima de uma velhinha. Celular estúpido. Há, também, um semáforo daltônico que enganou vários motoristas e provocou diversas colisões fatais. Suspeita-se, inclusive, que ele seja um serial killer. Realmente é um risco dirigir por aí com tantos perigos à nossa espreita.
ET

EU TENHO MEDO DA DILMA


Nesta eleição eu senti falta da Regininha, a Duarte, na televisão, declarando “Eu tenho medo da Dilma”. Imagino suas palavrinhas chorosas, diabéticas: “Gente eu estou com medo dessa Dilma ser presidente do meu querido Brasil. Imaginem, ela foi guerrilheira!!! O que fará com tanto poder? Começará seqüestrando a nossa poupança e deixando nossos velhinhos sem um tostão na conta. Roubará uma Vale do Rio Doce dos brasileiros para dividir com seus amigos terroristas. Eliminará o Bolsa Família para deixar os pobres mais miseráveis e se tornarem bons assaltantes. Acabará com os programas de Agricultura Familiar para criar focos guerrilheiros no campo. Nomeará o Maluf presidente do Banco Central. Irá nos endividar até o pescoço, fazendo obras superfaturadas, para trazer de volta o arrogante FMI.  Expropriará os latifúndios improdutivos para dar para os Sem Terra que teimam em ter terra para plantar. Junto com o seu colega terrorista Ahmadinejad vai produzir a bomba atômica para atacar os EUA e roubar seu petróleo. E, é claro, vai dar a Petrobrás para o Chaves salvar a Venezuela. Aaaaaaii que meeeeedo!!!!

ET